VAR: Índice de Gestão

Dirigentes dos clubes brasileiros da Séria A votaram (12 a 7) contra a implementação do VAR (Video Assistent Referee), o popular árbitro de vídeo,  no Campeonato Brasileiro de 2018, dando mais um passo na contramão da modernidade, evolução, transparência e equidade no esporte mais popular do país.
Votaram A FAVOR: Palmeiras, Flamengo, Chapecoense, Bahia, Botafogo, Grêmio e Internacional. Nota-se que, em sua maioria, são clubes que tem buscado uma gestão mais profissional, moderna. Gostaria de destacar dois clubes: a Chapecoense, que há pouco tempo viveu uma tragédia pessoal e financeira e nem por isso usou do justo argumento dos altos custos de implantação para se esquivar deste momento fundamental para o futebol nacional; e o Palmeiras, é claro, que cada dia me faz sentir mais orgulho de ser palestrino, sempre transformando a lealdade em padrão.
Votaram CONTRA: SCCP, Santos, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, América/MG, Atlético/MG, Atlético/PR, Ceará, Paraná, Vitória e Sport. Estes, vou dividir em três grupos.
Primeiro grupo: América/MG, Sport, Paraná, Ceará, Vitória e Atlético/PR. Clubes com menor poderio financeiro, menor tradição, torcida e arrecadação, resumindo, a justificativa de que os custos são excessivos e impossibilitam seu investimento é real e legítima (apesar dos exemplos positivos de Chapecoense e Bahia que possuem a mesma condição e foram favoráveis).
Aliás, antes de continuar, uma observação importante: a CBF é quem deveria se encarregar dos custos de implantação e operação do VAR, pois é a organizadora do campeonato. No mínimo, dividir os gastos.
Segundo grupo: Cruzeiro, Santos, Vasco e Atlético/MG. Grandes camisas e clubes tradicionais do país, onde a alegação de falta de recursos não é verídica, e caso seja, indica uma má gestão evidente.
Terceiro grupo: Fluminense e SCCP. O rei do tapetão e o maior usufruidor da 'humanidade' do árbitro de futebol, ou seja, o erro intrínseco ao futebol. Os pênaltis mal marcados, gols irregulares, lances que decidem campeonatos ou 'apenas' mantém estabilidade de trabalho e evitam a pressão excessiva da torcida. Nenhuma surpresa. A história recente se incumbi de esclarecer a posição tomada pelos clubes.
Ah, eu não me esqueci não, está faltando um clube da Série A. Sua posição foi... se apequenar.
Implementar o VAR é diminuir a possibilidade de negociatas, de favorecimentos. É, no mínimo, reduzir o erro e tornar o campeão mais justo.
Enquanto a banda continua tocando ao som de música genuinamente brasileira, o caminho é o que a Sociedade Esportiva Palmeiras tem recorrido. Por meio de uma excelente gestão e sua torcida apaixonada, montar um time capaz de superar os erros de arbitragem, levantar canecos e manter a tutela de maior campeão do Brasil!
Scoppia Palestra!

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